As lesões hipoplásicas são oriundas de uma má formação do dente em seu envoltório capsular, por motivo genético, ambientais, traumáticos, sistêmicos. A má formação do esmalte se dá na matriz causando defeitos e irregularidades perceptíveis por estarem na superfície vestibular ou cervical dos dentes anteriores decíduos ou permanentes. Podem ser esbranquiçadas ou amareladas, rugosas, em sulcos ou ranhuras deixando o dente diferente dos demais e manchado por esse defeito de fabricação.

Quando um dente se encontra quebrado ou com cárie profunda, ao se alimentar, durante a mastigação os detritos alimentares se acumulam no orifício pequeno do dente fraturado e permanecem por lá, pois a dificuldade de removê-los durante a escovação se torna insuficiente e com o passar do tempo inicia-se um mau cheiro decorrente da deterioração da matéria orgânica alimentar depositada na cavidade juntamente com a placa bacteriana que solubilizam o tecido da dentina, amolecendo e caracterizando uma cárie aguda com progressão rápida e destrutiva sempre na direção da polpa, que facilitará do paciente sentir seu dente doer.

O dente do Siso é conhecido também como terceiro molar permanente, é um dente que nasce por último e as pessoas brincam que ele é o dente do juízo. Cada vez mais verificamos a anodontia deste dente como um fator hereditário de evolução, onde percebemos que em nossa mastigação a finalidade deste dente posterior se reduz  com o passar dos anos.

O dente que possui um abcesso na região da ponta da sua raiz, tem uma contaminação causada por uma infecção causada por cáries, a cavidade costuma ser grande e exala um odor fétido, pois a polpa do dente morreu e apodreceu, deteriorando seu interior e fazendo com que os fatores de defesa do organismo produzam pus e inchaço para avisar o dono do dente que algo está errado. Pode ter dor forte e nestes casos é indicado tratar o canal do dente decíduo para que a infecção não prolifere para o dente permanente causando uma má formação na dentição definitiva.