Boa Mãe

A maternidade pode ser humilhante, inspiradora, compensadora,exaustiva, entediante, banal, tempestuosa e cheia de altos e baixos. É também uma experiência que será muito sujeita a ficar fora de controle para ser discutida em termos românticos e sem levar em conta seus matizes.

A maternidade é uma imensa alegria e, ao mesmo tempo uma enorme carga.Não deixa feliz nem satisfeita e além disso, logo cansa da idéia de ser mãe e agora não dá pra voltar atrás, pois tem filhos que dependem de seus cuidados, exemplos e te copiam de maneira assustadora ao ponto de se perder a sua identidade. Engano que isso deve ter contentamento e tentar viver próximo do ideal ou que essa é a melhor experiencia de vida, como idéias erradas pre concebidas na cabeça das mulheres que causam julgamentos rotulando as derrotas diárias de cobranças desnecessárias.

Ser a boa mãe na maternidade é impossível de imaginar até que aconteça e se torne um acontecimento real, mas antes quando se pensa ser de um jeito onde jamais se gritará com os filhos, terá paciência infinita, se sentará por horas para brincar e ler para eles, dividirá com o marido as tarefas relacionadas com as crianças... Mas a realidade quando o bebê chega e seu mundo vira de cabeça para baixo. Os dias passam voando e já é notável o desgaste e o descuido pessoal em prol da criança que vem em primeiro lugar e a mãe fica para escanteio. Muito estresse e dedicação ás vezes nem reconhecido pelo marido, sem contar as expectativas inatingíveis. O segredo é ser realista e não se cobrar tanto, vivendo um dia de cada vez tentando ser feliz.